A redução do consumo de papel é fundamental para a proteção do meio ambiente. Por isso, é necessário colocar em prática um sistema de digitalização que permita minimizar o uso do papel e sistematizar o consumo de dados reduzindo também o consumo de energia dos servidores.
Esta estratégia pode funcionar se as empresas forem responsáveis e armazenarem os seus dados de forma digital. No entanto, a nível mundial, as empresas arquivam cerca de 52% dos dados cujo conteúdo e valor desconhecem. Este armazenamento de resíduos de dados, também conhecido como "dark data", não só imobiliza desnecessariamente os recursos de armazenamento, como também provoca emissões de CO2 na ordem dos milhões.
De acordo com um estudo recentemente publicado pela empresa americana Veritas Technologies, só em 2020 serão produzidas 5,8 milhões de toneladas de CO2 devido ao “dark data”. Como referência, este valor corresponde à quantidade emitida por 80 países anualmente. Os analistas esperam que este valor quadruplique nos próximos quatro anos. E será acompanhado por um aumento da quantidade de energia necessária para abastecer a infraestrutura de eletricidade.
Então, o que podemos fazer?
Cada indivíduo e cada empresa pode dar o seu contributo. Se, por exemplo, a gestão de dados incluísse automaticamente uma validação trimestral ou a eliminação de dados desnecessários, este seria já um passo na direção certa.
A nossa experiência diz-nos que as empresas que mudam do analógico para o digital fazem uma seleção direcionada dos dados e documentos de que realmente ainda precisam e, digitalizam, arquivam em forma analógica ou procedem diretamente à sua destruição confidencial.
Se não tem a certeza de quais os critérios que deve utilizar para a seleção, contacte-nos. Teremos todo o gosto em aconselhá-lo.
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